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Será que existe alimento bom ou ruim?

Será que existe alimento bom ou ruim?

Você já se perguntou se existe uma forma simples de saber quais alimentos são bons ou ruins para a sua saúde? Será que podemos dividir os alimentos em categorias de acordo com seus benefícios ou malefícios? A resposta não é tão fácil quanto parece, pois depende de vários fatores, como a quantidade, a qualidade, a combinação e a individualidade de cada pessoa.

O que são alimentos bons e ruins?

Alguns especialistas em nutrição propõem uma classificação dos alimentos baseada no grau de processamento, ou seja, na quantidade de ingredientes, aditivos e modificações que sofrem desde a sua origem até o seu consumo.

  • Alimentos in natura ou minimamente processados: são aqueles obtidos diretamente da natureza ou que passam por alterações mínimas, como limpeza, secagem ou moagem. Exemplos: frutas, verduras, legumes, grãos, leite, ovos, carnes, etc.
  • Alimentos processados: são aqueles que recebem sal, açúcar, óleo ou vinagre para aumentar o seu sabor, a sua durabilidade ou a sua aparência. Exemplos: queijos, pães, conservas, geleias, etc.
  • Alimentos ultraprocessados: são aqueles que contêm vários ingredientes, muitos deles artificiais, como corantes, aromatizantes, realçadores de sabor, espessantes, emulsificantes, etc. Exemplos: refrigerantes, sorvetes, biscoitos, salgadinhos, embutidos, etc.

De acordo com essa classificação, os alimentos in natura ou minimamente processados seriam os mais saudáveis, pois preservam os nutrientes, as fibras e os antioxidantes naturais dos alimentos.

Como equilibrar a alimentação?

No entanto, nem sempre é possível ou desejável evitar completamente os alimentos processados e ultraprocessados, pois eles fazem parte da cultura, da conveniência e do prazer de muitas pessoas. Além disso, existem alimentos que podem ter efeitos diferentes dependendo da forma de preparo, da quantidade e da combinação com outros alimentos.

Portanto, o mais importante é buscar um equilíbrio na alimentação, priorizando os alimentos in natura ou minimamente processados, moderando os alimentos processados e evitando os alimentos ultraprocessados. Também é essencial respeitar as suas preferências, as suas necessidades e as suas limitações, sem se deixar levar por modismos, dietas restritivas ou rótulos de bons ou ruins. Lembre-se de que nenhum alimento é capaz de fazer milagres ou estragos sozinho, mas sim o conjunto da sua alimentação e do seu estilo de vida.

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